Pódio

| Revista ACP

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A dureza do Dakar não dá tréguas e a poucos dias do final da prova mais dura do mundo, a Toyota de Henk Lategan voltou aos triunfos e defende a liderança com uma pequena diferença para outro Toyota de Yazeed Al-Rajhi. O Ford de Mattias Ekstrom também continua na luta, bem como Nasser Al-Attiyah, que ainda tem uma palavra dizer, ocupando o 4º lugar na estreia do Dacia Sandrider. A 7ª etapa foi marcada por um erro no Road Book que motivou protestos na maioria dos concorrentes, com especial destaque para Nasser Al-Attiyah e Nani Roma. A equipa portuguesa formada por João Ferreira e Filipe Palmeiro num Mini, depois de um brilhante 2º lugar na sexta etapa, continuam no lote dos 10 primeiros classificados, ocupando a 9ª posição a mais de duas horas do líder Lategan.

Na categoria Challenger há portugueses a brilhar, com o 2º lugar de Gonçalo Guerreiro e a 9ª posição de Mário e Rui Franco. Maria Luís Gameiro, acompanhada por José Marques, continua a resistir e a progredir. Já a dupla Luís Portela de Morais/David Megre, apoiada pelo ACP, depois de ter chegado ao 6º lugar na categoria Challenger, acabaram por abandonar a prova, devido a problemas na caixa de velocidades: “Quando estávamos a sair do bivouac vimos que o carro estava a perder muito óleo da caixa de velocidades. Voltámos para trás. Tentámos arranjar uma solução, mas durante a ligação, fui verificando que a temperatura da caixa de velocidade estava muito alta e quando chegámos ao início da especial para arrancar, o carro já estava sem óleo na caixa. Decidimos não continuar”, explicou Luís Portela Morais, que acrescentou, “Seja o que se venha a decidir, já não vou conseguir terminar o Dakar classificado, mas eu tenho de estar para já contente e orgulhoso do que consegui fazer até aqui”. Na categoria SSV, os líderes da classificação para o campeonato do mundo, Alexandre Pinto e Bernardo Oliveira continuam em bom plano.

Nas duas rodas, a KTM de Daniel Sanders continua na frente, enquanto o português Rui Gonçalves, numa Sherco ocupa um fantástico 11º lugar. Já o motard António Maio, apoiado pelo ACP, foi forçado a abandonar o Dakar, depois da embraiagem da sua Yamaha ter traído o piloto português que demorou mais de 16 horas a regressar ao bivouac: “Foi o possível. Estava-me a sentir muito bem e a moto também estava a corresponder. Acho que poderia ter sido uma segunda semana muito boa para nós, mas é assim que as coisas acontecem e voltaremos seguramente mais fortes. Obrigado a todos os que tornam esta minha participação possível”, disse António Maio.

António Félix da Costa lidera Campeonato do Mundo de Fórmula E

No circuito Hermanos Rodriguez no México, o piloto português da Porsche voltou a subir ao 2º lugar do pódio na 2ª corrida da temporada, alcançando a liderança do campeonato, na frente do seu colega de equipa Pascal Wehrlein. Em duas corridas, Félix da Costa conquistou dois segundos lugares, sentindo que pode ir mais longe: "Quando acabamos em 2º e temos um sabor agridoce é sinal que estamos fortes e com a mentalidade certa de querer vencer. Tinha tudo para dar vitória, mas o último safety car beneficiou o Rowland e acabei por ter de ceder posição. De qualquer forma, no global estou contente, tanto com a performance na qualificação, a competitividade na corrida, a estratégia que adotámos na ativação dos attack mode e claro, com os 18 pontos deste 2º lugar. O campeonato ganha-se marcando bons pontos e é isso que fizemos nas duas primeiras corridas. Claro que é bom estar na frente do campeonato, mas na verdade isso pouco conta por agora, o importante é continuarmos a trabalhar para estarmos fortes na próxima corrida na Arábia Saudita, que será uma corrida dupla!" A vitória na prova mexicana pertenceu ao Nissan de Oliver Rowland, seguido pelos Porsche de António Félix da Costa e Pascal Wehrlein. As próximas provas do calendário serão disputadas na Arábia Saudita a 14 e 15 de fevereiro.

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