O Centro do país está em festa por a 58.ª edição do WRC Vodafone Rally de Portugal passar pela região e, por isso mesmo, o traçado da prova foi apresentado na Bolsa de Turismo de Portugal (BTL).
A apresentação decorreu no stand do Turismo do Centro, contando com a participação de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e de Anabela Freitas, vice-presidente do Turismo do Centro, além de Carlos Barbosa, presidente do ACP, organizador da prova, e dos autarcas dos nove municípios daquela região.
“Este é um dos grandes eventos internacionais que Portugal não só quer manter como assegurar para os anos vindouros”, afirmou Pedro Machado, realçando que a prova “leva a região a crescer em valor e em equilíbrio [coesão entre os municípios]”.
O governante lembrou que foi um dos responsáveis por recuperar a prova para a região Centro – quando era presidente do Turismo do Centro – e que foi o atual Governo, com Pedro Machado na secretaria de Estado, a reestabelecer apoios ao Vodafone Rally de Portugal.
“O retorno que o evento gera é de salutar para a região”, disse Pedro Machado, notando que o traçado do rally no Centro do país passa, em 2025, em três novos municípios, devido, precisamente, ao “impacto económico positivo” dos últimos anos.
O WRC Vodafone Rally de Portugal 2024 teve um impacto económico estimado em 183,3 milhões de euros, mais 18,6 milhões (11,29%) face a 2023, segundo um estudo da Universidade do Algarve feito para o ACP. O mesmo estudo concluiu que a edição de 2024 levou 1,2 milhões de adeptos à zona Centro e Norte do país, onde se realizaram as provas.
Para Anabela Freitas, a vice-presidente que lidera interinamente o Turismo do Centro, o “rali é também um produto de turismo da região” e “faz parte do ADN de quem reside no Centro”.
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“Finalmente houve um Governo que percebeu a importância do Vodafone Rally de Portugal para as regiões do Centro”, afirmou Carlos Barbosa, sublinhando as questões de segurança que os municípios têm conseguido cumprir para o sucesso da prova.
O WRC Vodafone Rally de Portugal, que se realiza de 15 a 18 de maio, integra o Mundial organizado pela Federação Internacional Automóvel (FIA).
Na região Centro, a prova atravessa os concelhos de Águeda, Albergaria-a-Velha, Arganil, Coimbra, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mortágua, Sever do Vouga. A grande novidade deste ano é o regresso da etapa portuguesa a Águeda, Albergaria-a-Velha e a Sever do Vouga.
A etapa portuguesa arranca em Coimbra numa "partida simbólica". A primeira prova a valer para a competição ocorre dia 15 de maio na Figueira da Foz com uma “superespecial” urbana.
No segundo dia, 16 de maio, a prova passa pelos troços de Lousã, Góis e Arganil (distrito de Coimbra) e Mortágua (distrito de Viseu), com uma passagem dupla. Naquele dia também se estreiam os troços Águeda/Sever do Vouga e Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha (distrito de Aveiro).
Ao terceiro dia de prova, 17 de maio, o Rali de Portugal continuará em Vieira do Minho, seguido de passagens duplas em Cabeceiras de Basto e Amarante, terminando em Lousada. A etapa portuguesa termina no dia 18 com os troços de Paredes, Felgueiras e Fafe.