Depois de ter garantido a pole position ao início da tarde, António Félix da Costa, que já tinha dito que queria conquistar o título da Fórmula E, não esteve de meias medidas e entrou com tudo na primeira corrida de uma maratona de seis provas ao longo dos próximos cerca de dez dias.
Uma boa largada deixou-o na frente do pelotão e não houve quem o parasse, assinando a melhor volta da corrida e conquistando o segundo triunfo consecutivo. Um pleno que não acontecia na competição de monolugares elétricos desde 2018.
Mas a glória não esteve isenta de sustos. Quando passou pela segunda e última vez pela zona de Attack Mode o seu colega de equipa na DS Techetah, o bi-Campeão do Mundo Jean-Éric Vergne, tentou tudo para assumir a liderança e os dois estiveram a ponto de se tocar. Mas o luso mostrou nervos de aço e não se deixou intimidar, colocando o carro no buraco da agulha para manter a primeira posição até final, terminando com 0% de energia no monolugar, como praticamente todos os outros pilotos.
Atrás dele acabaram por terminar André Lotterer e Sam Bird, enquanto Vergne se viu forçado a terminar a prova nas boxes depois de problemas técnicos e não ter conseguido tirar qualquer perdido do seu derradeiro Attack Mode, já que o acionou momentos antes da prova ser colocada sob bandeiras amarelas devido à colisão de Felipe Massa contra o muro ao seguir em frente numa curva.
A competição prossegue esta sexta-feira com o traçado no aeroporto de Berlim a sofrer alterações face ao que foi utilizado nesta quinta-feira.