Desde o princípio do Rali Vinho da Madeira, Miguel Nunes e João Paulo fizeram questão de marcar a diferença, mantendo Alexandre Camacho arredado da liderança da prova. Numa vitória mais do que merecida, a dupla madeirense nunca deixou os seus créditos por mãos alheias, afirmando-se como os grandes dominadores da edição 2020 do rali madeirense. O pódio foi quase sempre ocupado por três equipas da Madeira, com Miguel Nunes a manter sempre a liderança, deixando Pedro Paixão e Alexandre Camacho sempre numa perseguição inglória. Paixão acabou por abandonar, entregando o último lugar do pódio ao espanhol Pepe López. Desta vez, Camacho vencedor das três últimas edições da prova não chegou para Miguel Nunes, que levou a lição bem estudada, impondo logo desde o início um ritmo demolidor
Com a luta pela vitória entregue a três madeirenses, uma vez que João Silva não atingiu os ritmos de que é capaz, a posição do melhor concorrente ao CPR, tamb+em nunca esteve em causa. O Hyundai i20 R5 de Bruno Magalhães foi sempre o elo mais forte, expondo que, desde muito cedo, pretendia ser o melhor piloto de um forte lote à vitória para o CPR. Armindo Araújo contentou-se em ficar à frente de um Ricardo Teodósio que nunca se encontrou, enquanto José Pedro fiontes apenas conseguiu ser o 2º melhor piloto nas contas do nacional, nunca incomodando Bruno Magalhães, que ficou a pouco mais de 10 segundos do pódio. Depois da prova madeirense, as contas pelo campeonato de Portugl de Ralis estão mais interessantes, entre Armindo Araújo e Bruno Magalhães, com o campeão nacional Ricardo Teodósio a ficar mais longe nas possibilidades de revalidar o título.
Miguel Nunes triunfou com 13,1 segundos de vantagem para Alexandre Camacho, e Bruno Magalhães vincou a diferença perante Armindo Araújo e Ricardo Teodósio, com José Pedro Fontes a assinar uma prova bem conseguida. Se o domínio do rali voltou a ser totalmente madeirense, foi Bruno Magalhães que levou da Madeira a melhor colheita em termos de Campeonato de Portugal de Ralis, mostrando inclusivamente alguma contenção em poder ir mais longe, uma vez que as contas nacionais falaram sempre mais forte.