Miguel Oliveira foi para o Japão com o objetivo de alinhar na 15ª jornada do Campeonato do Mundo de Moto2 em Motegi, mas acabou por se ressentir da fratura da clavícula contraída na sequência da queda que sofreu em Aragão, há duas semanas.
O jovem da Leopard Racing, que foi operado em Portugal logo após o incidente, tinha recebido luz verde para alinhar na ronda nipónica do Mundial, mas viu-se forçado a dar o trabalho por terminado após a primeira sessão de treinos livres.
"Estou um pouco dececionado pelo facto de não conseguir pilotar como queria. Passei pelo controlo médico e fiz também fisioterapia para estar apto para esta corrida, mas as travagens e forças G neste circuito são tão exigentes para a direita que a minha condição física ainda não me permite rodar como gostaria. Falei com a minha equipa e decidimos não participar nesta ronda para ganhar mais uma semana de recuperação e poder estar apto para o GP da Austrália", explicou o piloto ACP.
O atual 19.º classificado do Mundial de Moto2, e líder da tabela de Estreantes, ainda participou na primeira sessão de treinos da prova nipónica, não conseguindo melhor do que o 30.º e penúltimo tempo, 1.55,398 minutos, numa das três voltas realizadas, mais 3.582 do que o japonês Takaaki Nakagami (Kalex), que foi o mais rápido nessa sessão.
O português, vice-campeão do mundo de Moto3 em 2015, deve voltar à competição no próximo fim de semana, no Grande Prémio da Austrália, em Phillip Island.