Originalmente lançado em 2019, o McLaren GT foi submetido a uma renovação e, pelo caminho, mudou de nome, passando a ser conhecido como McLaren GTS.
Visualmente próximo ao seu antecessor tanto no exterior como no interior, as maiores novidades do GTS não são visíveis à primeira vista.
Para começar, está 10 kg mais leve, acusando na balança 1520 kg. Além disto, está também mais potente. Equipado com um V8 com 4.0 l de capacidade acoplado a uma caixa automática de sete velocidades, o GTS conta com 635 cv às 7500 rpm, mais 15 cv do que até agora. Já o binário manteve-se inalterado: 630 Nm entre as 5500 e as 6500 rpm.
Ora, a conjugação de menor peso e mais potência permite ao McLaren GTS apresentar uma relação peso/potência de 418 cv por 1000 kg, um valor que a marca afirma ser referencial no segmento.
Como seria de esperar, tudo isto se traduz em prestações referenciais. Os 0 aos 100 km/h são cumpridos em 3,2s, os 0 aos 200km/h em 8,9s e a velocidade máxima fixa-se nos 326 km/h.
Contudo, a McLaren não se focou somente nas prestações na hora de desenvolver o GTS. Para assegurar que o seu modelo pode ser usado diariamente, a marca britânica melhorou o sistema opcional que permite elevar a dianteira quando se chega a lombas ou depressões.
Capaz de elevar a dianteira em 20 mm, este sistema confere momentaneamente uma distância ao solo de 130 mm. Todo o processo demora apenas 4 segundos, metade do que demorava no antigo GT.
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A direção também foi revista e o sistema de travagem recorre a discos carbocerâmicos de 390 mm na dianteira e 380 mm na traseira.
Os preços do McLaren GTS ainda não foram sido revelados, mas o mais provável é que este venha a ser um pouco mais caro que o seu antecessor.