Paulo Faria: “não desfruto totalmente da condução por causa do ambiente”

| Revista ACP

Tradutor literário e escritor, Paulo Faria fala-nos das viagens da sua vida, do gosto pela condução e da relação desta com a literatura.

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Responsável pela tradução de obras de grandes nomes da literatura norte-americana e autor de outras obras em nome próprio, Paulo Faria foi o convidado de mais um podcast ACP.

Neste começa por abordar a relação entre a condução e a literatura. Revela também que uma das maiores viagens que já fez de automóvel foi, precisamente, para ir ao encontro de um dos grandes nomes da escrita: Cormac McCarthy.

 

Além de revelar algumas peripécias desta viagem de mais de 1000 quilómetros pelos EUA, o escritor e tradutor conta ainda que, para si, conduzir foi “uma espécie de conquista”.

Acerca do processo de tirar a carta, Paulo Faria apresenta uma teoria curiosa: “apercebi-me de que há dois grupos de pessoas: as pessoas têm dificuldade no exame de código e as pessoas têm dificuldade no exame de condução. Normalmente estes dois grupos são mutuamente exclusivos”.

Fã de conduzir, o autor admite que “Neste momento, no século XXI e nesta fase da minha vida, o prazer de conduzir é como se fosse contrabalançado com o remorso de conduzir, porque há uma questão que é a questão ambiental” e reconhece “não consigo usufruir plenamente da condução”.

Com uma assumida dificuldade em viajar para lugares sobre os quais nada sabe, Paulo Faria critica ainda o facto de “as cidades são todas neste momento rodeadas por uma espécie de sistema circulatório de vasos, de vias rápidas”.


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