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Subsídios a carros elétricos chineses na mira de Bruxelas

| Revista ACP

A presidente da Comissão Europeia adianta que esses subsídios podem ser desleais e contribuir para uma concorrência injusta.

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Ursula von der Leyen anunciou que a Comissão Europeia vai abrir uma investigação contra as subvenções para automóveis elétricos provenientes da China, uma vez que os subsídios atribuídos aos fabricantes que exportam para os mercados europeus esses veículos elétricos podem estar a contribuir para uma concorrência injusta.

A medida já foi aplaudida por países como a Alemanha, França e Itália, na medida em que a produção de veículos elétricos é uma indústria crucial não só para uma economia ecológica como representa um grande potencial para a Europa que ao assistir a uma invasão de carros elétricos chineses a preços sem concorrência, receia pelo futuro dos construtores do Velho Continente.

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A Europa cobra um imposto de 10% sobre os carros importados da China. Comparado com a taxa de 27,5% cobrada nos Estados Unidos, os fabricantes chineses aproveitaram a vantagem para conquistar uma posição significativa e em rápido crescimento no mercado europeu.

Por outro lado, os fabricantes chineses exportaram quase 350.000 veículos elétricos para nove países europeus no primeiro semestre deste ano, mais do que exportaram em todo o ano de 2022, de acordo com dados da Associação Chinesa de Automóveis de Passageiros. Nos últimos cinco anos, as importações de automóveis chineses na UE ainda quadruplicaram.

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