Em vigor desde o final do mês de outubro, as tarifas adicionais impostas aos elétricos produzidos na China têm dado muito que falar.
Apesar destas tarifas estarem na base de um “braço de ferro” entre a União Europeia e a China, a verdade é que as duas partes têm mantido conversações com vista à redução do impacto das tarifas ou até à sua eliminação.
Desta forma, a União Europeia e a China têm procurado chegar a um patamar de entendimento e, ao que parece, podem estar mais perto de o alcançar.
Segundo a Bloomberg, na última ronda de negociações, que decorreu ente 2 e 7 de novembro, os dois blocos chegaram a um “consenso técnico”.
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Em vez das tarifas, os dois blocos estudam agora um “compromisso de preços” que consiste num complexo mecanismo para controlar preços e volumes de exportação dos elétricos produzidos na China.
De acordo com a CCTV (China Central Television): “O consenso sobre o quadro de compromisso de preços refere-se a alguns acordos alcançados por ambas as partes nesta ronda de negociações sobre o quadro geral, o que também indica que ambas as partes estão dispostas a concentrar os seus recursos na negociação de interesses essenciais e a lutar pelo mesmo objetivo”.
Recorde-se que atualmente estão em vigor tarifas de importação adicionais que podem chegar aos 35,3%. Caso não haja acordo entre as partes estas vão manter-se em vigor durante cinco anos.