Depois de termos conhecido a nova geração do Classe E, a Mercedes-Benz fez aquilo a que nos habituou ao longo de várias gerações do seu modelo: revelou a nova Classe E Station.
Com formas mais aerodinâmicas — o coeficiente aerodinâmico é de 0.26 face aos 0.27 da antecessora — a nova carrinha alemã é mais larga (28 mm) e conta com mais 22 mm de distância entre eixos (chega aos 2961 mm). Tudo isto permite-lhe oferecer melhores cotas de habitabilidade, principalmente nos lugares posteriores.
A capacidade da bagageira fixa-se nos 615 litros, um valor que pode subir até aos 1830 litros (caso se rebatam os bancos traseiros). Já nas versões híbridas plug-in a capacidade da bagageira decresce para 460 litros (1675 litros com os bancos rebatidos).
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Com um habitáculo em tudo idêntico ao do Classe E, o interior da nova Classe E Station destaca-se pelo ambiente tecnológico, principalmente caso se adquira o sistema MBUX Superscreen (opcional) que praticamente transforma o tabliê num enorme ecrã.
Como que a atestar a aposta na tecnologia por parte da Mercedes-Benz, a nova carrinha alemã pode contar com aplicações como o Tik Tok, o ChatGPT ou o Zoom e até com uma câmara de selfie e de vídeo no topo do tabliê.
Equipada de série com suspensão traseira pneumática (a suspensão Airmatic será opcional), a nova Mercedes-Benz Classe E chegará ao mercado com três motorizações: duas mild-hybrid (uma a gasolina e outra a gasóleo) e uma versão híbrida plug-in.
A versão a gasolina, a E 200, recorre a um quatro cilindros em linha com 2.0 l, 204 cv e 320 Nm; na variante a gasóleo, a E 220d, o motor também conta com quatro cilindros e 2.0 l mas a potência fixa-se nos 197 cv e 440 Nm.
Por fim, a variante híbrida plug-in, a E 300, anuncia uma potência máxima combinada de 313 cv e 550 Nm, fruto da conjugação de um motor a gasolina de quatro cilindros e 2.0 l com 204 cv com um motor elétrico com 129 cv. O sistema elétrico é alimentado por uma bateria de 25,4 kWh que permite uma autonomia elétrica superior a 100 quilómetros.
Com chegada ao mercado prevista para o Outono, a nova Classe E Station ainda não tem preços para o mercado nacional.
O que é certo é que esta será a última numa longa lista de carrinhas que a Mercedes-Benz comercializou neste segmento. A marca alemã está a simplificar a sua gama e já anunciou que as Classe C e Classe E Station deverão desaparecer no final da década.
A primeira carrinha da Mercedes-Benz neste segmento surgiu em 1966 e era produzida pelos belgas da IMA e não pela marca alemã. A primeira antecessora da Classe E Station oficialmente produzida pela Mercedes-Benz surgiu em 1978 e desde então a variante carrinha tornou-se presença habitual na gama, tendo havido uma carrinha em todas as gerações do Classe E.