Depois de ter desistido da construção de várias fábricas de baterias na Europa e na América do Norte, a Volkswagen prepara-se para tomar medidas ainda mais drásticas para reduzir custos.
De acordo com o principal líder sindical da empresa alemã, a Volkswagen planeia encerrar pelo menos três fábricas naquele país, suprimir dezenas de milhares de postos de trabalho, cortar em 10% os salários dos restantes trabalhadores e ainda reduzir o tamanho das restantes fábricas.
Outras medidas consistem no congelamento salarial de dois anos em 2025 e 2026 e ainda na abolição de um prémio mensal de negociação coletiva de 167 euros e de outros bónus.
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Estas medidas enquadram-se num plano de redução de custos e vão obrigar o construtor alemão a externalizar muitas tarefas e até divisões inteiras, recorrendo para tal a prestadores externos.
Recorde-se que recentemente a Volkswagen emitiu o seu segundo aviso de lucros em menos de três meses, tudo isto numa altura em que tenta fazer face à baixa procura em mercados como o europeu ou o chinês e enfrenta as consequências de uma transição para a eletrificação que está longe de ter sido um sucesso.
Atualmente a Volkswagen tem um total de 10 fábricas e 300 mil trabalhadores na Alemanha, razão pela qual os sindicatos pedem uma maior clareza sobre o futuro da marca.