John Malone anunciou esta semana que vai adquirir os direitos do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 numa transação que ascenderá aos oito mil milhões de dólares, cerca de sete mil milhões de euros.
Ainda assim, Bernie Ecclestone, o “patrão” da Fórmula 1, vai continuar intimamente ligar à categoria rainha do automobilismo. Segundo comunicado distribuído pela Liberty Media, empresa detida pelo multimilionário norte-americano, o britânico que gere a F1 há já várias décadas vai assumir o papel de diretor-executivo. Contudo, já a presidência da empresa que vai passar a assumir os comandos do campeonato vai ficar nas mãos de Chase Carey, vice-presidente da 21st Century Fox.
“Estamos muito animados por passar a fazer parte da Fórmula 1. A nossa experiência nos media e em outros desportos vai ajudar-nos a gerir da melhor forma a Fórmula 1, a pensar sempre nos adeptos da modalidade”, disse o diretor-executivo da Liberty Media, Greg Maffei, no mesmo comunicado.
Com este acordo a Liberty Media, que detém ainda interesses na Time Warner TV Cabo, na empresa promotora de concertos Live Nation, é proprietária da equipa de basebol Atlanta Braves e tem uma participação no Mundial de Fórmula E, vai passar a gerir o Mundial, que este ano é composto por 21 jornadas e que continua a render milhões em contratos publicitários.
Para já, a Liberty Media vai desembolsar 4,4 mil milhões de dólares (cerca de 3,9 mil milhões de euros), enquanto o restante valor será “convertido” em ações para perfazer o total de oito mil milhões de dólares do negócio.