A Maserati comunicou esta terça-feira a intenção de participar no FIA Formula E World Championship em 2023 como parte da sua estratégia de competição nos desportos motorizados. Este nome, com profundas raízes no desporto automóvel, será a primeira marca italiana a participar na Fórmula E. Com o regresso aos circuitos, a Maserati pretende recuperar e renovar o espírito competitivo que faz parte do seu ADN e que os fanáticos da marca do Tridente tanto queriam.
O incomparável legado da Maserati (uma marca intrinsecamente ligada à alta performance) no mundo da competição, e a sua postura inovadora no âmbito da eletrificação, estão em perfeita sintonia com o espírito do FIA Formula E World Championship, o primeiro campeonato de Grandes Prémios disputados por automóveis elétricos em circuitos urbanos.
A Maserati nasceu nos circuitos a partir da audácia, primeiro, dos irmãos Maserati e, depois, dos seus pilotos. A sua estreia na competição foi há 96 anos. O primeiro carro de corridas a exibir o logótipo do Tridente no capot foi o Tipo 26, na Targa Florio em 1926, obtendo o primeiro lugar na classe de até 1,5 L, com Alfieri Maserati ao volante. Mais de trinta anos depois, em 1957, Juan Manuel Fangio venceu o Campeonato do Mundo de Formula 1 com a Maserati e a última vez que um monolugar Maserati foi visto em pistas foi com Maria Teresa De Filippis, a primeira mulher da história a qualificar-se para um Grande Prémio de Fórmula 1, a bordo de um 250F. A sua última aparição na competição foi com o impressionante MC12, que venceu 22 corridas (incluindo três vitórias nas 24 Horas de Spa) e 14 títulos da Taça do Mundo FIA GT, nas categorias de Construtores, Pilotos e Equipas, entre 2004 e 2010.
O mundial de Fórmula E proporcionará à Maserati uma plataforma perfeita para exibir o incomparável legado da marca e a nova gama Folgore num ambiente em que coexistem de forma notável a alta performance e a inovação. Estará pela primeira vez na grelha de partida da 9ª temporada com o novo monolugar Gen3, o carro de Fórmula E mais rápido, ligeiro e potente de sempre, segundo informações da própria marca. É o carro de corridas mais eficiente do mundo e apresentando uma série de inovações tecnológicas, de produção e de design líderes na indústria.
As corridas de Fórmula E levam a emoção da alta competição ao centro das cidades mais emblemáticas do mundo, entre elas Nova Iorque, Mónaco, Berlim, Cidade do México, Londres e Roma. O propósito da modalidade é tornar os automóveis elétricos cada vez mais eficientes, aumentando as baterias e desenvolvendo sistemas cada vez mais evoluídos. Campeonato este que se assume como um dos mais relevantes no mundo automóvel com nomes de destaque como o piloto português António Félix da Costa, campeão do mundo na temporada 2019-20 pela equipa DS Techeetah.