Era uma questão de tempo. Depois da entrada em vigor das tarifas suplementares aplicadas aos veículos elétricos importados da China, a resposta daquele país não se fez esperar.
Segundo avança a Reuters, as autoridades chineses terão dado indicações aos construtores domésticos para não investirem nos países europeus que apoiaram a implementação destas tarifas.
Entre os principais construtores visados neste pedido das autoridades chinesas estão “gigantes” como a BYD, a Geely e a SAIC, precisamente aqueles que tinham maiores planos de investimento para o “Velho Continente”.
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Os países que poderão ser mais prejudicados por este pedido são a Bugária, Dinamarca, Estónia, França, Itália, Irlanda, Letónia, Lituânia Países Baixos e Polónia, precisamente aqueles que mais apoiaram as tarifas adicionais.
Em contrapartida, as autoridades chinesas poderão vir a incentivar o investimento das suas marcas em países que se opuseram às tarifas, como são o caso da Alemanha, Hungria, Malta, Eslovénia e Eslováquia.
Recorde-se que a Hungria já tem prevista a construção de uma fábrica da BYD no seu território.