A contagem decrescente para a 46ª edição do Rally Dakar já começou e uma coisa é certa: não vão faltar pilotos portugueses à partida para a mítica prova de todo-o-terreno. De acordo com a lista divulgada pela organização, até este momento estão inscritos na prova 23 pilotos lusos.
Destes, 18 vão disputar a prova principal e cinco vão enfrentar o Dakar Clássico, uma categoria para carros históricos que se disputa à margem da prova principal e sem percorrer exatamente o mesmo percurso.
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Entre os pilotos que vão correr na prova principal, sete concorrentes vão correr de mota. A estes somam-se três navegadores nos automóveis, cinco concorrentes nos Challenger (antigos T3 ou veículos ligeiros protótipos) e três nos SSV (antigos T4 ou veículos ligeiros derivados de série).
Nas duas rodas estão inscritos Rui Gonçalves (Sherco), Joaquim Rodrigues Jr. (Hero), António Maio (Yamaha), Mário Patrão (KTM), que compete novamente sem assistência, Alexandre Azinhais (KTM), Bruno Santos (Husqvarna), Gad Nachmani (KTM), que corre com licença portuguesa e o luso-germânico Sebastian Bühler (Hero), que compete com licença alemã.
Já nos automóveis, Paulo Fiúza será navegador do lituano Vaidotas Zala (Mini), Gonçalo Reis do espanhol Pau Navarro (Mini) e José Marques do lituano Petrus Gintas (MO).
Quanto à categoria Challenger, além do antigo campeão nacional de todo-o-terreno, Ricardo Porém (Can-Am), que terá como navegador o argentino Augusto Sanz, estão inscritas as duplas 100% lusas compostas por Mário Franco/Daniel Jordão (Can-Am) e João Monteiro/Nuno Morais (Can-Am).
Por fim, nos SSV, João Ferreira e o experiente Filipe Palmeiro, a bordo de um Can-Am preparado pela South Racing, partem com ambições à vitória. A estes junta-se ainda nesta categoria Fausto Mota (que corre com licença espanhola) que será navegador do brasileiro Cristiano Batista (Can-Am).
Por fim, no Dakar Clássico há que destacar o regresso do icónico jipe português UMM ao Rally Dakar. Este foi o escolhido tanto pela dupla António Costa e Luís Miguel como por Paulo Oliveira (com licença moçambicana) e Arcélio Couto.
Já Alexandre Freitas, o quinto português inscrito na prova dedicada a veículos clássicos, vai competir nos Camiões Clássicos, num Iveco, com Luca Macini e Marco Giannecchini.
Esta será a quinta vez que o Rally Dakar se disputa na Arábia Saudita. A prova começa com um prólogo em Al-Ula no dia 5 de janeiro e termina em Yanbu a 19 de janeiro. Enrte estas duas datas os concorrentes terão de percorrer 7881 quilómetros, 4727 dos quais (cerca de 60% do total) cronometrados.
No total estão inscritos no Rally Dakar 434 veículos divididos por 137 motas, 10 quads, 72 carros (na nova categoria Ultimate, que congrega os T1 protótipos e os T2 de série), 42 Challenger (os antigos T3 ou veículos ligeiros protótipos), 36 SSV (que corresponde aos antigos T4 ou veículos ligeiros derivados de série) e 46 camiões. Há ainda três stock (automóveis elétricos), 66 automóveis clássicos e 14 camiões clássicos. No Dakar Future Mission alinham seis motas, um automóvel, um camião e dois veículos ligeiros.